quinta-feira, 23 de maio de 2013

Crônica do Artur


A juventude transviada

Quando meus pais e avós contam suas histórias da adolescência e juventude, contam que eles tinham muitos deveres e obrigações, dizem que a tecnologia atual faz muita diferença, não havia a facilidade de saber as coisas com tamanha rapidez, tudo teria que ser conquistado com força de vontade e determinação.
Meus avós dizem que na época deles, somente os ricos poderiam se formar na faculdade, pois a faculdade era cara e enquanto era para eles estarem estudando, estavam trabalhando para ajudar a família, por isso que antigamente as pessoas tinham muitos filhos, pois era pra ajudar a família, ou em casa ou trabalhando.
Hoje em dia, “qualquer pessoa” pode fazer uma faculdade, há vários modos de se conseguir uma vaga, não somente os ricos, mas também os menos afortunados, podem fazer sua faculdade e se formar.
Um exemplo que tem a ver com a tecnologia é que antigamente se usava livros para as pesquisas, hoje em dia não, basta você digitar o assunto no Google e pronto! Lá está a resposta para os seus problemas! Não precisa mais se preocupar em pesquisar em velhos livros e aquelas coisas todas.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Francisco Junior - Talentos


Bem eu sempre fui bom em desenhar, desde pequeno eu chamava atenção com minhas “obras”, elas eram completamente ótimas mas eu nunca sentia aquela sensação boa de desenhar, eu sempre me sentia um tanto vazio no meu “corpo” quando eu recebia uns parabéns pelos retratos e personagens criados e até copiado só que com outros efeitos e estilos, bom eu até podia ser bom em desenhar, mas isso não queria dizer nada sobre essa ser a minha  carreira. Eu sempre quis ser engenheiro auto-mecatrônico!

Meus pais me disseram que só porque eu sei desenhar e não gosto disso não significava que eu não devia continuar na minha vida a usar esse “talento especial”. Eu simplesmente não entendi uma palavra sequer do que eles falaram. Passaram-se dois meses desde que eles falaram tal “testamento”, e me vieram com uma notícia totalmente incrível e que poderia mudar totalmente minha vida, sério mesmo, eu quase chorei de tanta emoção! Eu ia para um colégio militar! O fato de eu ir para um colégio novo tinha lados ruins e lados bons. Os lados ruins eram que eu ia ter que me acostumar com pessoas novas, costumes diferentes, e uma rotina totalmente fora do normal! E o lado bom era que eu teria muito mais chances de prosseguir com a carreira dos meus sonhos. No dia da viagem para a cidade nova (que eu não quero dizer o nome já que essa história é praticamente minha vida toda até os 14 anos) eu me despedi do meu pai, pois minha família não estava em condição de pagar 3 passagens então foi eu, minha irmã e minha mãe. Bom era óbvio que meu pai não ia deixar de chorar e eu também (apesar de nós sermos “negros”). Foi um momento totalmente emocional. Bom o motivo de eu realmente ir para a “cidade nova” era porque minha família da parte de mãe morava lá, e o pior de tudo era que meu colégio era umas quatro cidades de distância.

Ao chegar ao colégio eu cheguei lá sem farda (era obrigatório utilizar farda nesse colégio) eu fui com um uniforme totalmente “estiloso”, eu estava usando uma calça jeans e uma camiseta branca. E eu praticamente não sabia nada sobre regras nem uma coisa muito chata chamada pela sigla F.O. (Fato observado). Bom na minha sala tinha uns 39 praticamente de alunos totalmente mau encarados... eu fiquei praticamente com medo! Pois a cidade é totalmente famosa pelo roubo e etc. Logo de cara eu entrei na sala errada, maldito seja o monitor que me botou naquela sala. E o pior de tudo era que eu entrei no meio do ano no colégio e eu fiquei mal em muitas matérias. Mas uma das matérias que eu era pior foi Ciências que eu tirei de letra. Mas o mais impressionante foi Artes que no meu antigo colégio não tinha matéria e muito menos livro ou assunto que fosse difícil de estudar. Tinha que estudar sobre cada artista, cada obra, e cada data. E o que mais me deixou impressionado foi o fato do lanche ser totalmente barato! Um pastel recheado a seu gosto era apenas 1,50 R$ e as empadas eram apenas dois reais e tinha refrigerantes também!
Bom, mas o fato principal mesmo foi que eu fiz apenas um amigo “gente boa”. Uma coisa que era óbvia e que não podia deixar de ter e foi o meu principal “medo” do colégio foi o fato sobre popularidade e de exclusão. Eu acho que eu estava em uma competição de quem era mais retardado e tal porque era absurdo o que eles faziam comigo. Já quebraram meu braço ao me atirar de uma escada, já rasgaram minha mochila e jogaram na água, já me roubaram, e eu não fazia absolutamente nada pelo fato de eu temer a eles. Mas depois no outro ano (sim eu passei de ano) eu consegui pelo menos ter uns 30 amigos no facebook hahaha. Isso já era um avanço. Mas mesmo assim ainda tinha o saco da popularidade. E continuou a mesma coisa do ano passado, mas aí eu criei coragem e fui “dedurar” a todos que me fizeram mal e aos meus “amigos” que eram na minha mesma situação. É impressionante que os monitores não fizeram absolutamente nada, apenas criaram uma sala para adaptação e tratamento psicológico!! Bom, foi nesse ano que meu sonho virou o fato de eu ser engenheiro auto-mecatrônico...

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Crônica anônima


Control

Era primavera em Tókio quando me transferi de outra cidade para a escola Kinomoto,com cabelos escuros e longos, me tornei popular bem depressa.

Todos meus colegas me adoravam exceto um,Rokko era um garoto bem legal que normalmente aceitava pessoas novas,principalmente garotas.Porem por algum motivo Rokko não gostava de Mim,a se ele soubesse...

Em um dia qualquer de aula,Me aproximei e disse:

-Oi você é o Rokko certo?

-Sim, e você é?

-Eu sou Minna a aluna nova.Queria saber se você quer sair comigo depois da escola?!

Rokko se retirou sem responder nada.Mas eu não aceito rejeições,e estava determinada a ter meu total controle novamente,já que sou um demônio do submundo,não consigo ficar sem o controle das coisas,posso controlar tudo ao meu redor como se fosse um computador dentro da minha cabeça.Nos dias seguintes fiz de tudo para chamar sua atenção, mas para seu azar,não deu atenção aos meus avisos.

Na sexta-feira que veio a seguir coisas estranhas aconteceram com Rokko,estantes caiam perto dele,livros sumiam,e por “mera coincidência” eu estava por perto. Ao final das aulas arrastei Rokko á força para trás do colégio,não suportava mais aquilo e eu ia por um fim, de uma vez por todas:

-Eu tentei, tentei mesmo.

-Você tentou o quê?

-Tentei fazer você perceber o erro que estava cometendo, mas você não me deu ouvidos, e agora é tarde!

-Tarde para quê? Dá pra você me explicar o que está acontecendo?

-Eu preciso manter o controle.., o controle sobre tudo.

-O controle? Mas o quê...?

-Você deve ser excluído! Vai ser simples, prometo que não vai doer nadinha.

-Fique o longe de mim, você é maluca!

-Ctrl,alt,Del!

-Aaaaaaah!!! 

Assim recuperei o controle, e não importa o preço sempre estarei disposta a qualquer coisa pelo controle que por direito sempre foi meu, afinal como alguém derrotaria um demônio que em breve será o futuro de toda a humanidade.


terça-feira, 7 de maio de 2013

Crônica do Mikael


  Tecnojuventude


Certo dia quando estava indo ao mercado, passei na frente de uma casa em que havia uma discussão entre uma mãe e um filho. A mãe brigava e gritava com seu filho para que desligasse o seu computador, mas o garoto resistia e tentava falar mais alto. Passei pela casa rindo.                                                    

Pouco antes de chegar ao mercado me deparei com uns adolescentes de mais ou menos 12 ou 13 anos que escutavam música no celular e balançavam suas cabeças para cima e para baixo de acordo com o ritmo. Até tentei fazer igual, mas não deu muito certo.                                                                          

Entrei no mercado me lembrando da chuva de risadas que levei dos rapazes. Fui até um corredor que estava repleto de caixas de cereal, peguei     uma, fui até o caixa, que era um rapaz já quase adulto que usava um cabelo que é conhecido por “moicano”, e também mastigava um chiclete de boca aberta, perguntei o preço do produto a ele, mas ele não pode me ouvir e nem me dar atenção, pois estava escutando música em seu mp4.                                       

Saindo do estabelecimento avistei um garoto que perguntava a sua mãe se ele tinha vindo de uma cegonha virtual, a mãe estava constrangida e parecia não saber o que dizer.                                                                                                                      

Resolvi pegar um ônibus até minha casa, pois minhas pernas doíam e eu estava cansado de andar.                                                                                                     

Quando entrei no conhecido por “busão” me sentei num banco logo atrás de um velhinho que fedia muito, suas roupas eram velhas e fora da moda, no entanto em seu bolso havia um enorme “smartphone”, mas o pior é que tive que aguentá-lo até o meu ponto de parada.                                                                       

Após chegar em casa, preparei um cereal e fui assistir televisão, naquele momento passava uma reportagem sobre como a tecnologia está influenciando negativamente na vida de jovens e adolescentes e como um tal de “facebook” está causando problemas.                                                                                                             

Fiquei meio confuso ao assistir aquela reportagem, até porque nunca tinha ouvido  ninguém reclamar da rede social, mas sim elogiá-la e dizer que é a nova moda e que todos possuem.                                                                                             

No fim das contas fiquei com medo do site, não tive alternativa, deletei meu “face” como também é conhecido para abreviar, agora criei uma conta no “instagran” que me parece mais seguro.